Não
é mais novidade...
Não
é mais novidade. Quem vê fala. Quem não vê, fica louco pra saber se é aquilo
tudo mesmo. E é aquilo tudo mesmo.
Na
história há muitos deles. Grandes, pequenos, brancos ou negros. Não importa.
Eles ovacionam milhares de pessoas. São motivo de lágrimas de felicidade e
sorrisos tensos de preocupação.
Porto
Alegre tem um deles. O Brasil também tem. Sua cor é o vermelho. A mesma cor do
sangue que corre nas nossas veias e do coração que bate no ritmo do mais bonito
hino do esporte brasileiro.
A
sua camisa é a 9. A camisa de milhares de gaúchos também. A capacidade dele, muitos
outros tem, mas o talento de ir lá e fazer com categoria é dele.
Ele
se promoveu fazendo o que sabe bem fazer e hoje é observado por grandes nomes
do cenário internacional. Mas dói pensar em vê-lo partir. Ninguém quer que o homem
das bicicletas, lambretas e do inusitado que sempre faz acontecer, deixe de
pisar o gramado verdinho do Gigante.
Quando
ele veste a vermelhinha e pisa naquele gramado, o espetáculo começa. No embalo
das músicas tema dessa paixão, o estádio vem abaixo. E aí ele começa a escrever
mais uma página da sua história e da nossa também. Faz um, dois, ou até três
gols e nos deixa sem voz, sem ação e sem palavras. Mas quando o mar vermelho
cai em si e percebe que não é sonho nem miragem, ganha ondas gigantes,
modificadas de acordo com a vibração daquele que chora, grita e ama esse time,
sem qualquer limite.
Parece
estranho, mas milhares de pessoas estão apaixonadas por ele. Mulheres, homens e
crianças que já elegeram o ídolo da vez. Ele não usa capa de super-herói, não
sabe voar, não tem moicano nem pai famoso. Ele é o Internacional. Ele é a torcida
e a vibração. Ele é Leandro Damião.
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