sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Opinião


 Não é mais novidade...

   Não é mais novidade. Quem vê fala. Quem não vê, fica louco pra saber se é aquilo tudo mesmo. E é aquilo tudo mesmo.
     Na história há muitos deles. Grandes, pequenos, brancos ou negros. Não importa. Eles ovacionam milhares de pessoas. São motivo de lágrimas de felicidade e sorrisos tensos de preocupação.
Porto Alegre tem um deles. O Brasil também tem. Sua cor é o vermelho. A mesma cor do sangue que corre nas nossas veias e do coração que bate no ritmo do mais bonito hino do esporte brasileiro.
    A sua camisa é a 9. A camisa de milhares de gaúchos também. A capacidade dele, muitos outros tem, mas o talento de ir lá e fazer com categoria é dele.
    Ele se promoveu fazendo o que sabe bem fazer e hoje é observado por grandes nomes do cenário internacional. Mas dói pensar em vê-lo partir. Ninguém quer que o homem das bicicletas, lambretas e do inusitado que sempre faz acontecer, deixe de pisar o gramado verdinho do Gigante.
   Quando ele veste a vermelhinha e pisa naquele gramado, o espetáculo começa. No embalo das músicas tema dessa paixão, o estádio vem abaixo. E aí ele começa a escrever mais uma página da sua história e da nossa também. Faz um, dois, ou até três gols e nos deixa sem voz, sem ação e sem palavras. Mas quando o mar vermelho cai em si e percebe que não é sonho nem miragem, ganha ondas gigantes, modificadas de acordo com a vibração daquele que chora, grita e ama esse time, sem qualquer limite.
    Parece estranho, mas milhares de pessoas estão apaixonadas por ele. Mulheres, homens e crianças que já elegeram o ídolo da vez. Ele não usa capa de super-herói, não sabe voar, não tem moicano nem pai famoso. Ele é o Internacional. Ele é a torcida e a vibração. Ele é Leandro Damião.

Texto de Camila Hundertmarck

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