VERGONHA...
Este fim de semana, estive em minha cidade natal com o intuito
de rever minha família que não via há mais ou menos meio ano. É quase impossível você voltar para sua cidade depois de seis meses e não notar as mudanças e a velocidade com que estas aconteceram. Santa Maria/RS deixou de ser a pacata cidade que um dia, há bastante tempo, foi. Me recordo dos causos contados por minha mãe e vó de quando a cidade era movida pela força animal. Naquela época, as ruazinhas de terra vermelha eram pisoteadas e repisoteadas todos os dias pelas charretes puxadas por cavalos ou bois. O tempo passou, é claro, e não é isso que estou julgando. Graças às tecnologias avançadas, hoje temos uma vida bem mais fácil do que a vida que levaram nossos pais, avós e bisavós. O que paro para refletir é que a época em que eles nasceram era sim era a melhor época para se ter os filhos e criá-los de forma segura.
Em uma das tardes em que estive passeando pela cidade coração do Rio Grande do Sul, me deparei com situações que deixam qualquer um boquiaberto. "Flanelinhas" cobrando para "cuidar" do seu carro em um local que é público. E esse mesmo flanelinha estava acompanhado por duas crianças que obedeciam suas ordens. É o cúmulo você ter que dar dinheiro para essas pessoas para garantir a segurança do seu carro, para que quando você volte ele não esteja riscado como já aconteceu diversas vezes por aí. E aquele mesmo flanelinha bebia sua cervejinha gelada enquanto as crianças nos rodeavam pedindo por dinheiro. O que fazer numa hora dessas?
Não aprovo a atitude dessas pessoas que acham que a vida é fácil para a gente. A gente trabalha, estuda para ter um amanhã bem melhor que hoje. Por que não fazer isso também? As dificuldades existem, é claro, mas existem para ser superadas e muitos o fazem. Esse flanelinha, no entanto, dificilmente dará um futuro bom para os filhos mandando-os correr em meio aos carros pra conseguir um "troquinho". Para a cervejinha gelada não faltou mas para o leite das crianças...
Falta de oportunidade ou preguiça?!
Este fim de semana, estive em minha cidade natal com o intuito
de rever minha família que não via há mais ou menos meio ano. É quase impossível você voltar para sua cidade depois de seis meses e não notar as mudanças e a velocidade com que estas aconteceram. Santa Maria/RS deixou de ser a pacata cidade que um dia, há bastante tempo, foi. Me recordo dos causos contados por minha mãe e vó de quando a cidade era movida pela força animal. Naquela época, as ruazinhas de terra vermelha eram pisoteadas e repisoteadas todos os dias pelas charretes puxadas por cavalos ou bois. O tempo passou, é claro, e não é isso que estou julgando. Graças às tecnologias avançadas, hoje temos uma vida bem mais fácil do que a vida que levaram nossos pais, avós e bisavós. O que paro para refletir é que a época em que eles nasceram era sim era a melhor época para se ter os filhos e criá-los de forma segura.
Em uma das tardes em que estive passeando pela cidade coração do Rio Grande do Sul, me deparei com situações que deixam qualquer um boquiaberto. "Flanelinhas" cobrando para "cuidar" do seu carro em um local que é público. E esse mesmo flanelinha estava acompanhado por duas crianças que obedeciam suas ordens. É o cúmulo você ter que dar dinheiro para essas pessoas para garantir a segurança do seu carro, para que quando você volte ele não esteja riscado como já aconteceu diversas vezes por aí. E aquele mesmo flanelinha bebia sua cervejinha gelada enquanto as crianças nos rodeavam pedindo por dinheiro. O que fazer numa hora dessas?
Não aprovo a atitude dessas pessoas que acham que a vida é fácil para a gente. A gente trabalha, estuda para ter um amanhã bem melhor que hoje. Por que não fazer isso também? As dificuldades existem, é claro, mas existem para ser superadas e muitos o fazem. Esse flanelinha, no entanto, dificilmente dará um futuro bom para os filhos mandando-os correr em meio aos carros pra conseguir um "troquinho". Para a cervejinha gelada não faltou mas para o leite das crianças...
Texto de Camila Hundertmarck
