segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sem palavras

 Reconhecimento é tudo!

 Após a morte do cinegrafista da Rede Bandeirantes de Televisão, parei para pensar na profissão jornalista. Sou acadêmica do curso, por isso, preciso puxar a sardinha para o nosso lado, o lado de quem trabalha para levar para você, leitor, ouvinte, internauta...informações de qualidade. Credibilidade e imparcialidade são os principais focos dessa profissão. Quem frequentou os quatro anos do curso pode confirmar: Não são uma nem duas as vezes em que ouvimos essas duas palavrinhas. Aprendemos na faculdade a ir além do que pergunta o lide. Aprendemos a instigar a curiosidade do nosso público com linguagens fáceis de serem entendidas e com os assuntos mais apreciados por eles. Jornalista não tem feriado, é isso mesmo. Ao invés disso, ele trabalha. Atualiza seu cotidiano a todo tempo com flashes na televisão, rádio e internet. Quem viveria num mundo sem informação e o que seria do mundo sem o jornalista? 
Acontece que já faz algum tempo que o jornalismo é tratado com menos atenção do que deveria. Não digo isso como futura profissional da área, mas como pessoa, cidadã que sou e que valoriza essa profissão tão pouco glorificada. 
Não elogio os jornalistas da bancada, mas aqueles que vão para as ruas, que passam por aquilo que as pessoas passam. Que enfrentam chuva, sol, que se dispõe a tudo para fazer um bom trabalho e para informar você que lê este texto agora. Foi assim com o cinegrafista da Tv Bandeirantes e é assim com milhares de outros jornalistas. 
O jornalista é gente como a gente, mas põe acima de tudo a notícia em primeiro lugar. Quem tem faro para jornalismo sabe que nunca deixariam uma informação importante passar mesmo que aquele dia não fosse seu plantão de trabalho. E a notícia acontece. E se não acontece, o jornalista vai atrás e faz acontecer. É isso que o STF quer valorizar tirando nosso diploma? Apesar de ser uma profissão pouco valorizada, tanto no profissionalismo como no ponto econômico, nós ainda somos milhares. Nos arriscamos, corremos atrás da notícia, levamos ela até você hoje, amanhã e depois, mesmo sem diploma, mesmo sem a valorização merecida.

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